sábado, 28 de agosto de 2010

Fragmentos de Amsterdam (2)

Bicicletas

À primeira vista, o que achei mais impressionante em Amsterdam não foi a quantidade de turistas (que era enorme), mas de bicicletas. Nunca vi tantas concentradas num espaço relativamente tão pequeno. Era uma quantidade absurda, inacreditável mesmo! Havia bicicletas estacionadas em todo lugar e as ciclovias eram movimentadíssimas. Era mais fácil ser atropelado por uma bicicleta do que por um carro...


Adorei ver as bicicletas com cestos grandes, destinados não apenas a carregar coisas, mas sobretudo filhos. Sinal de que a sociabilidade em Amsterdam não se limita à carona na garupa... Ou talvez, de que os filhos também sejam "coisas". A atmosfera humana era descontraída e até alegre, muito mais amena que em Paris. Acredito que as bicicletas estavam associadas a isso: se bem que, possivelmente, não como causa, mas como conseqüência.



Alimentação

Quanto à alimentação, descobri que os holandeses gostam muito de batata frita, sempre com muita gordura e maionese. Mas achei estranho não ver muitos obesos pelas ruas de Amsterdam. Talvez porque havia mais turistas que moradores nas ruas, ou também porque os moradores andam muito de bicicleta para queimar as gordurinhas...



Mercado de flores

Passei pelo mercado de flores, onde vi tulipas, girassóis e diversos outros tipos de plantas. Havia também cannabis sendo vendida, mas só a semente. As barracas eram organizadas de modo que as flores criavam um cenário de cores fortes e formas regulares, numa profusão de vermelhos, amarelos e verdes que se misturavam harmoniosamente. Todo esse espetáculo de cores contrastava com a lembrança construída nas últimas semanas sobre os tons pastéis das ruas de Paris.

E por falar em girassóis, falta agora contar o que vi no Museu Van Gogh...


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